Às vezes encontramos um poema que nos define tão bem e o "chato" é que já tem autoria. Este foi escrito por alguém que ainda conheci ao vivo e a cores e que vale a pena ler.
Nota: Só para escritores e visionários
FICHA
Poeta, sim, poeta…
É o meu nome.
Um nome de baptismo
Sem padrinhos…
O nome do meu próprio nascimento…
O nome que ouvi sempre nos caminhos
Por onde me levava o sofrimento…
Poeta, sem mais nada.
Sem nenhum apelido.
Um nome temerário,
Que enfrenta, solitário,
A solidão.
Uma estranha mistura
De praga e de gemido à mesma altura.
O eco de uma surda vibração.
Poeta, como santo, ou assassino, ou rei.
Condição,
Profissão,
Identidade,
Numa palavra só, velha e sagrada,
Pela mão do destino, sem piedade,
Na minha própria carne tatuada.
Miguel Torga
Gostei muito / e por certo continuarei a gostar) do seu blogue.
ResponderEliminarContinue a escrever ainda que não seja todos os dias do mês.
Também tenho uma "espécie" de blogue, se bem que um pouco mais velho. Chama-se "DO CASTELO" e pode visitá-lo em www.avisense.blogspot.com
Poderá contactar-me através de: oamigofernando@gmail.com
Cumprimentos e saudações culturais (até dia 24) do amigo
Fernando Máximo/Avis
Obrigada pelo apoio. Lá nos encontraremos em Avis.
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