Oiço as histórias das azinheiras
Nas veredas do caminho.
As badaladas do sino férreo
Que emudeceu de velho.
Cont0 as pulgas que povoam
O rafeiro cor de mel.
Pago a garrafa bojuda
Do licor doce do tempo.
Pinto o ocre da janela
Na quentura do verão.
Inalo o aroma a cavalo
Na feira de todos os dias.
Saboreio o rio na boga
Das migas da minha saudade.
Toco a alvura da casa
Que dá cor à paisagem.
E fecho os olhos tranquila
Na visão do Além-Tejo.
06/08/2009
Humm,lá consegui descobrir o blog.
ResponderEliminarParabéns e espero que seja para continuar.
Já adicionei aos favoritos, para dar uma espreitadela de "quando em vez".
Obrigado. Pode sempre comentar quando quiser....
ResponderEliminarA Ana Paula é uma das pessoas que preservo na minha vida como exemplo de sensibilidade e de muito saber. É ela que através da escrita, nos coloca a pensar pelo seu bom gosto, pelo sentido do seu conteúdo, fruto da seriedade, profissionalimo e de um Ser que erradia o bem. Força Amiga. Joaquim Santos - Colmeias
ResponderEliminarFico até sem jeito para comentar as tuas palavras. Não agradeço, pois a amizade não se agradece, retribui-se. Continua a «ancorar» a tua vida. Em breve falaremos.
ResponderEliminarBeijos
Ana Mabrouk