sexta-feira, 30 de outubro de 2009

2ª poema da triologia dedicada à Atlântida


Atlântida II

Para lá das colunas de Hércules, disseste tu.
Há quem não creia e demande a Atlântida
Em Lemúria no Índico ou no Pacífico Mu
Entre mitos e lendas de jardins suspensos
Segredos por sacerdotes hindus revelados
Da terra perdida, vestígios ancestrais
Na secreta e sacra língua Naacal gravados
Em placas esquecidas, recantos obscuros.
Ecos dos fósseis de lémure encontrados
Em dois continentes divididos
Memórias de lendárias histórias
De outro continente há muito perdido.


Para lá das colunas de Hércules, disseste tu.
Fica a Atlântida, Há quem não creia e demande
Mitos e lendas olvidados, histórias antigas
Da costa de Inglaterra em tempos ancestrais
À terra de Lyonesse há muito esquecida
Em pergaminhos monásticos consagrada
Abençoada com a visita de Artur e seus cavaleiros
O tal da Távola Redonda e da espada
Famoso entre os famosos
Atraiçoado por Mordred, cavaleiro astuto
Amaldiçoado sagazmente por Merlin, o mago
Cujo castigo determinou morte por afogamento
Na terra lendária, num único dia.
Ana Paula Mabrouk (texto e fotografia)

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