quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres

 
Irei estar presente para a receção da Menção Honrosa que recebi neste concurso com a minha obra Paixão em cinco atos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Agradecimento a Avis

Agradeço aos organizadores do evento Escritos & Escritores o convite que me foi feito. Foi um evento muito interessante e profícuo, com vozes em "alto e baixo relevo" e uma diversidade enriquecedora. Como sempre os organizadores foram inexcedíveis e todos ficámos a ganhar. Bem-hajam.


Ana Paula Mabrouk







                                       PROGRAMA
                             




 

Sexta-Feira, 19 de Outubro

14:00 H Escola Mestre de Avis: Escritor convidado JOÃO RICARDO PEDRO

                Escola Profissional Abreu Callado: Escritora convidada JOANA BÉRTHOLO

22:00 H Tertúlia Musical - DINIS CORTES

               Local: Restaurante do Clube Náutico - Avis

Sábado, 20 de Outubro

09:30 H | ABERTURA | Vou ler o que escrevi!   - CAROLINA RATO | PAULO ROQUE

 

10:00 H | MESA 1 | Escrita em Baixo Relevo

PAULO PIMENTEL | GLÓRIA MARREIROS | ORLANDO DA FONSECA FERNANDES

Apresentação/Moderação: Fernando Máximo

 

11:15 H | MESA 2 | Diversidade na Escrita I

CATARINA GASPAR | PAULO PIMENTEL | ANA PAULA MABROUK | ANABELA FRANÇA PAIS

Apresentação/Moderação: José Ramiro Caldeira

              12:45 H | p.a.u.s.a

14:30 H | MESA 3 | “O Papel das Bibliotecas na era Digital”                                  

FÁTIMA DIAS | CARLOS PINHEIRO

Apresentação/Moderação: Marcelino Rodrigues

 

15:45 H | MESA 4 | Diversidade na Escrita II

ANTONIETA FÉLIX| JOANA BÉRTOLHO | ANTÓNIO MURTEIRA

Apresentação/Moderação: Anabela Canela

 

17:15 H | MESA 5 | Diversidade na Escrita III

JOÃO RICARDO PEDRO| LURDES FEIO| PEDRO MEXIA

Apresentação/Moderação: Fernandino Lopes

              18:45 H |p.a.u.s.a

21:00 H | AUDITÓRIO MUNICIPAL DE AVIS

CORAL POLIFÓNICO DE ALTER

 

 

 

Domingo, 21 de Outubro                                                                                        

10:30 H |                          Avis Inspira

Sede de uma das mais importantes Ordens Militares Religiosas portuguesas que tomou o nome da vila para onde no século XII se mudou, Avis teve ainda a particularidade de dar o nome à mais emblemática dinastia portuguesa. De facto, no ano de 1364, com apenas 7 anos de idade, D. João, o filho bastardo de D. Fernando e de Teresa Lourenço foi por seu pai armado cavaleiro e feito Mestre da Ordem Militar de Avis. Teve a partir de então a seu lado D. Fernão Rodrigues Sequeira, com quem aprendeu as artes de cavalaria e a quem compensaria com o mestrado da ordem após a sua subida ao trono, legitimada nas Cortes de Coimbra (1 de Abril de 1385) e sustentada pela eficácia militar de D. Nuno Alvares Pereira e pelo apoio decisivo de Inglaterra, na luta contra Castela.

Para além da notoriedade, Avis possui um valioso conjunto patrimonial, o castelo medieval de que resta parte da muralha e três das seis torres originais, os paços do concelho medievais, a cisterna medieval, os edifícios conventuais (igreja, sala do capítulo, refeitório e claustro), todos manuelinos, o pelourinho (séc. XVI), o conjunto da Misericórdia – capela, balcão e enfermaria (séc. XVIII), entre outros.

(José Ramiro Caldeira)

 

Avis Inspira é um convite a uma visita guiada pelo Centro Histórico de Avis na manhã do dia 21 de Outubro no âmbito do ESCRITOS & ESCRITORES – AVIS 2012 - 4ª EDIÇÃO, podendo esta, quem sabe, ser uma fonte de inspiração para mais um conto, uma crónica ou até um romance.

Aceite o nosso convite e Inspire-se em Avis!

                                                      

19> 21 de Outubro de 2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Encontro Escritos & Escritos em Avis

É já no póximo fim-de-semana o Encontro dos Escritos & Escritores em Avis. Apareçam pois serão muito bem-vindos.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Agradecimento

Caros amigos e leitores,

quero agradecer a presença de todos quantos estiveram na sessão sobre Gabriel García Márquez, no passado dia 13 de outubro, na Biblioteca Municipal de Aveiro, com especial destaque para os elemetos do GPA.

Muito obrigada a todos.
Ana Paula Mabrouk



“... só se deveriam ler os livros que nos forçam a relê-los.”

In Viver para contá-la

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Comunidade de Leitores

Leituras & Reflexões
A quarta sessão da comunidade de leitores será no próximo dia 13 de Outubro pelas 11.00h na Biblioteca Municipal de Aveiro. A moderação estará a cargo de Ana Paula Mabrouk.

Esta sessão será dedicada ao livro “Viver para contá-la”, de Gabriel Gárcia Márquez.
Leiam o livro e venham partilhar as vossas ideias nesta comunidade de leitores que pretende ser um ponto de encontro para os apaixonados pelos livros.

O Autor – Gabriel Gárcia Márquez
O Livro - Viver para contá-la

Nesta autobiografia, Gabriel Gárcia Márquez fornece-nos um guia de leitura para o conhecermos melhor como escritor, dando-nos informações preciosas para melhor compreender muitos dos seus contos e romances. Nela pode-se constatar como o autor vê a função de escritor e como se vê a si próprio e ainda participar das memórias dos seus anos de infância e juventude, que serviram de baú para mais tarde dele retirar um imaginário de fundo para a sua escrita.

domingo, 7 de outubro de 2012

Biografia de Gabriel García Márquez


Gabriel García Márquez, famoso e importante escritor, jornalista, editor e militante político colombiano, apelidado carinhosamente de Gabito, nasceu em Aracataca, no departamento de Magdalena, na Colômbia, no dia 6 de março de 1928.

 

Seus pais, Eligio García e Luiza Santiaga Márquez Iguaran, tiveram onze filhos, e para sustentar a família mantinham uma pequena farmácia especializada em Homeopatia.

Ele passou sua infância na casa de seus avós maternos, fundamentais para o futuro escritor, que se inspiraria nestas figuras – o avô, Nicolás Márquez, veterano da Guerra dos Mil Dias, travada entre liberais e conservadores colombianos e a avó, Tranquilina Iguarán, para criar as suas personagens, principalmente os que povoam as páginas de seu clássico Cem Anos de Solidão. Aos oito anos ele perde o avô, em 1936. A sua famíla então parte de Aracataca, por motivos económicos e Gabriel conclui seus primeiros estudos na cidade de Barranquilla e depois no Liceu Nacional de Zipaquirá.

Em 1947 (com 19 anos) transfere-se  para Bogotá, ingressa nos cursos de Direito e de Ciências Políticas na Universidade Nacional da Colômbia, mas não chega a licenciar-se, enveredando logo em seguida pelo caminho do Jornalismo, quando se muda para Cartagena das Índias.

Começa no jornal El Universal, seu primeiro trabalho e posteriormente no períódico El Heraldo, no ano de 1949, em Barranquilha: Nesta mesma época ele integra um grupo de escritores que tinha como objetivo incentivar a literatura. Em 1954 regressa a Bogotá e trabalha como repórter e crítico de cinema, iniciando a sua trajetória no El Espectador.

Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em 1955.

Em 1955 circula pelo continente europeu pela primeira vez como correspondente do jornal El Espectador e aí se queda por mais de quatro anos (Genebra, Roma e Paris). Aí escreve Ninguém escreve ao Coronel (publicado em 1958) e Horas Más (publicado em 1961).

Com o seu amigo Plinio Apuleyo Mendoza faz uma viajem aos países da Europa de Leste (Alemanha Oriental, Checoslováquia, Polonia, Rússia) e após alguns meses em Londres, decide regressar à América Latina em 1958. Primeiro instala-se na Venezuela, trabalhando como jornalista para a revista Momentos. A sua experiência na Venezuela, especialmente o testemunho  do bombardeamento aéreo e o assalto ao Palácio Presidencial, que culminariam com a derrocada do ditador Pérez Jiménez, estiveram na origem, 17 anos depois, do seu quinto romance O Outono do Patriarca (1975).

Voltando para Barranquilha, numa visita relâmpago, contrai matrimónio com Mercedes Barcha, com quem tem dois filhos, o futuro diretor de cinema Rodrigo García (nascido em Bogotá) e Gonzalo García (nascido no México).


Depois do triunfo da revolução cubana, em 1960, trabalha uns tempos em Cuba para a Prensa Latina.

Esta simbiose entre literatura e jornalismo é clara em algumas das suas obras narrativas publicadas, como Relato de um náufrago (1955), Crónica de uma morte anunciada (1981), Noticia de um sequestro (1997).

Em 1961 parte para Nova York, novamente como correspondente internacional, administrando aí a agência de notícias Prensa Latina, mas suas posições a favor de Fidel Castro levam-no a ser assediado pela CIA, provocando a sua mudança para o México. Neste país, ele inicia a carreira literária, escrevendo a princípio roteiros cinematográficos, artigos para revista femininas e trabalhando em publicidade.

O seu clássico literário, Cem Anos de Solidão (1967), surge após um longo interregno na escrita criativa, tendo o escritor demorado 18 meses a escrevê-lo. É recebido pela crítica como um marco da literatura da América Latina, pioneiro num estilo que seria conhecido como Realismo Fantástico.

De 1968 a 1975 o escritor viveu na Espanha (Barcelona), retornando à Colômbia em 1981, mas como na sua terra natal é acusado pelo Estado de ser colaboracionista da guerrilha, pede asilo político no México.

Desde 1974, García Márquez alterna  a sua residência entre o México, Cartagena de Índias,  Havana e Paris.

Em 1982 ele conquista o Prémio Nobel pelo conjunto de sua obra.    
                  

Com parte dos 157 mil dólares que ganha com o Nobel, decide fundar um jornal diário na Colômbia, chamado o El otro, em homenagem a um conto de Borges. No entanto, pede a amigos próximos que o façam funcionar enquanto se instala em Cartagena para escrever O Amor nos Tempos de Cólera (1985).

Em 1986 promove a Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano e funda, com a ajuda do director argentino Fernando Birri, a Escuela de Cine de San Antonio de los Baños, em Cuba.

Em 1989 escreve O General no seu Labirinto, um romance histórico no qual relata o caminho que leva à morte de Simón Bolívar aos 47 anos, pelo rio Magdalena.

Em 1992 escreve Doze Contos Peregrinos, que segundo o próprio autor se trata de uma coleção de contos curtos, baseados em trechos jornalísticos.

Em 1994 publica o seu romance, Do amor e outros Demónios, um romance passado em Cartagena de Índias do século XVIII, que conta os amores impossíveis entre um padre de trinta anos e uma marquesa crioula de doze, que devia exorcizar.

Sem nunca deixar de se sentir jornalista, convence o seu amigo e romancista argentino Tomás Eloy Martínez para fundarem juntos uma associação de jornalismo, a Fundación para el Nuevo Periodismo Iberoamericano. Hoje em dia é o seu director o seu irmão, Jaime García Marquéz.

Em 1996 publica Notícia de um Sequestro, uma reportagem romanceada de um sequestro colectivo, de dez personas (oito delas jornalistas), às mãos dos narcotraficantes de Pablo Escobar.

A partir de 1999 ele retoma o jornalismo, assumindo a direção da revista Cambio. Em 2002 (com 74 anos), Gabriel García Márquez lança Viver para Contá-la, autobiografia na qual ele envereda após descobrir que está com um cancro linfático, o qual tem vindo a  tratar na Ilha de Cuba.


Memória de Minhas Putas Tristes foi escrito em 2004 por Gabriel García Márquez e publicado em outubro do mesmo ano nos países de língua espanhola. A sua receção crítica foi bastante polémica.

O seu irmão, Jaime García Márquez , noticia em 2012 que foi diagnosticada uma demência a Gabriel Garcia Marquez na sequência dos tratamentos contra o cancro, e que, embora esteja em bom estado físico, perdeu a memória e não voltará a escrever.