terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ah, um soneto! - já dizia Fernando Pessoa

Um soneto de amor

Vem, vem depressa. A lua
Já brilha e só estou. Sozinha.
Acenderam-se as luzes da rua
Calaram-se as vozes. Mansinha

Cai a noite. Por ti espero.
Sentir o quente aroma teu
Na pele minha. Desespero.
Intenso. Desejo meu

Com que suspiro e ardo.
Beijos, carícias, ternuras
Intermináveis noites suadas.

Não vens e eu tardo
Na espera das coisas futuras
Que não chegam. Sempre adiadas.

2 comentários:

  1. Olá Ana. Passei por aqui para lhe deixar um abraço de carinho. Tenho pena de nao ter podido ficar no Domingo para a visita, mas era-me completamente impossivel.
    Beijinhos e muita sorte .Espero voltar a encontramo-nos para o ano que vem em Avis.Gostei muito deste soneto.

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  2. Caro Renato,
    obrigada pelas suas gentis palavras. Perdeu um Domingo fantástico de convívio. Tenho a certeza de que nos voltaremos a ver em Avis.... ou noutro local.

    Beijinhos
    Ana Paula Mabrouk

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