Quando eu morrer
Não quero nem choros nem gritos
Nem grande alarido.
Quando eu morrer
Não quero nem missas nem mármore
Nem campa imponente.
Só a chuva
Me deve acompanhar
À última morada.
O som embalará
O meu corpo cansado
A minha alma dorida.
Assim descansarei em paz
Como prometido aos moribundos.
Aqui dorme, não jaz.
Poema n0 32 da Antologia Em Carne Viva/Foto Ana Paula Mabrouk
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