quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quando eu morrer



Quando eu morrer
Não quero nem choros nem gritos
Nem grande alarido.

Quando eu morrer
Não quero nem missas nem mármore
Nem campa imponente.

Só a chuva
Me deve acompanhar
À última morada.

O som embalará
O meu corpo cansado
A minha alma dorida.

Assim descansarei em paz
Como prometido aos moribundos.
Aqui dorme, não jaz.





Poema n0 32 da Antologia Em Carne Viva/Foto Ana Paula Mabrouk

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