Viver a decreto
Preferia perder a mão que escreve estas linhas
Perder as pernas e correr com o coração
Preferia perder um pulmão e respirar afecto
Preferia perder o ventre e alimentar-me de abraços
Perder o motor anímico, essencial e concêntrico
E fazer tiquetaque mecânico e alcalino
Do que te perder, irremediavelmente,
E continuar a viver a decreto.
Poema 31 da futura Antologia EM Carne Viva
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