terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cinzenta como o dia


Cinzenta como o dia


Hoje estou cinzenta
Cinzenta como o dia.
Dormir seria o ideal
Ou talvez não…
Há sonos que cansam tanto!

O ar pesado da atmosfera
Espelha o meu ser interior.
Só falta a chuva!
O silêncio não pesa
Suaviza o ambiente.

Hoje tudo está estático!
O tempo parou
O espaço deixou de existir
A vida murchou.
Hoje gostava de ser rio.
Poema e foto de Ana Paula Mabrouk (17º poema da Antologia Em Carne Viva)

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