Os fantasmas
Os fantasmas também existem.
Insinuam-se nos sonhos
Reviram os sonos agitados
E deixam um travo amargo ao acordar.
Os fantasmas também são reais.
Assombram os dias atarefados
Viajam connosco no tempo
Tornam-se eternos clandestinos
Os fantasmas também fazem doer.
Ferem a sangue e fogo
Inscrevem o nome no nosso ser
E depois pairam sobranceiros aos estragos.
Os fantasmas também me descobriram.
Fizeram em mim uma morada certeira
Vieram habitar nos medos e anseios
E eu fiquei inquilina nas suas casas assombradas.
Os fantasmas também existem.
Insinuam-se nos sonhos
Reviram os sonos agitados
E deixam um travo amargo ao acordar.
Os fantasmas também são reais.
Assombram os dias atarefados
Viajam connosco no tempo
Tornam-se eternos clandestinos
Os fantasmas também fazem doer.
Ferem a sangue e fogo
Inscrevem o nome no nosso ser
E depois pairam sobranceiros aos estragos.
Os fantasmas também me descobriram.
Fizeram em mim uma morada certeira
Vieram habitar nos medos e anseios
E eu fiquei inquilina nas suas casas assombradas.
Poema e foto de Ana Paula Mabrouk (poema 19 da Antologia Em Carne Viva)
Sr. Feliz, não se incomode com os fantasmas!!!!!!
ResponderEliminar;)
Parabéns...
Só nós percebemos esta «piada privada« (private joke, mas oficialmente ainda nãs soube nada... somos sempre os últimos a saber.....
ResponderEliminarObrigada amiga
Ana Paula Mabrouk
Parabéns, Ana Paula! Não páras de surpreender! Quem diria que a colega de ensino secundário e amiga de longa data tinha esta alma poética? O teu livro de contos ("Alfabeto no feminino") e as crónicas em "Travessias" cativaram-me, mas os teus poemas...
ResponderEliminarCom fantasmas ou sem eles, PARABÉNS!
Bjito.Alex
Cara Xana,
ResponderEliminaro problema é publicar poesia em Portugal. Tenho uma antologia pronta intitulada Em Carne Viva e estou à espera de quem a publique. Entretanto vou escrevinhando- riscos e rabiscos...
Obrigada pelo apoio
Ana Paula