Eco uno
Guardo de ti o choro nos olhos
E uma mágoa interminável no ser.
Fico perdida no tempo
Chovendo rasgos de memória,
Dilacerando névoas de solidão.
Esforço-me nas lembranças
Mas de riso nem um fiapo.
E descobri, tristemente,
Que não posso deixar morrer em mim
Esta mágoa sentida de ti.
É tudo o que me resta, afinal.
Prefiro morrer aos poucos,
Do que deixá-la morrer singular,
Eco uno do que já foi plural.
E uma mágoa interminável no ser.
Fico perdida no tempo
Chovendo rasgos de memória,
Dilacerando névoas de solidão.
Esforço-me nas lembranças
Mas de riso nem um fiapo.
E descobri, tristemente,
Que não posso deixar morrer em mim
Esta mágoa sentida de ti.
É tudo o que me resta, afinal.
Prefiro morrer aos poucos,
Do que deixá-la morrer singular,
Eco uno do que já foi plural.
Poema e foto de Ana Paula Mabrouk
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