Vivo uma vida que não é a minha.
Visto trajes de conveniência
E uso palavras ocas de verdade
Calco aos pés a irreverência
Que me trespassa o ser inteiro
Mordo desejos escondidos, inconfessados
E pairo na realidade inventada
Por todos os que me querem aqui
Sobrevivo aos contratempos,
Hábil fingidora do conformismo
E vou levando os meus dias
Como se não houvesse amanhã.
Serei sempre a do contra
Sem saber o que me perfaz
Na busca do âmago de mim
Vou habitando neste palco da vida
E afirmo, confesso e reitero:
Vivo uma vida que não é a minha.
06/08/2009
Visto trajes de conveniência
E uso palavras ocas de verdade
Calco aos pés a irreverência
Que me trespassa o ser inteiro
Mordo desejos escondidos, inconfessados
E pairo na realidade inventada
Por todos os que me querem aqui
Sobrevivo aos contratempos,
Hábil fingidora do conformismo
E vou levando os meus dias
Como se não houvesse amanhã.
Serei sempre a do contra
Sem saber o que me perfaz
Na busca do âmago de mim
Vou habitando neste palco da vida
E afirmo, confesso e reitero:
Vivo uma vida que não é a minha.
06/08/2009
Poema e foto de Ana Paula Mabrouk
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