Amo-te em cada dia que jazo sem ti.
Amo-te na ausência do teu corpo.
Amo-te nas noites solitárias.
Amo-te nos dias que correm iguais.
Amo-te no nó da garganta profundo.
Amo-te na lágrima teimosa que desliza.
Amo-te nas borboletas do ventre.
Amo-te para além das lógicas racionais.
Amo-te raivosamente, sem te querer amar.
Amo-te contra mim e meu percurso.
Amo-te sem te poder dizer que te amo.
Amo-te em silêncio e com recato
Por detrás das palavras com que te digo que não te amo.
Amo-te profundamente: hoje e ontem e amanhã.
Amo-te e juro a mim mesma, solenemente,
Que jamais saberás o quanto te amo.
Poema 29 da futura Antologia Em Carne Viva
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