terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Chama da vida


Poesia é chama ardente
É doce, meiga e dorida
Crepita dentro da gente
E ateia a chama da vida.

Inflama, queima e arde
Tudo consome e agita
Gera nova forma d’arte
Braseiro na alma crepita.

Crepita dentro da gente
Labareda inspirada
Poesia é chama ardente
Doce letra derramada.

Dá à vida emoção
Muda dor em ledo canto
Ateia no coração
Versos dum outrora pranto.

Vivo assim vidas mil
Sou da vida foragida
Poeta sábio, e gentil
Em verso vivo contida.

Contida tenho segredo
Neste prazer fulgurante
Poesia, verbo ledo
Dita em ritmo pulsante.

É doce, meiga e dorida
Incendeia o meu ser
E ateia a chama da vida
Acende em mim o viver.
Ana Paula Mabrouk

2 comentários:

  1. Olá professora! :)
    Ainda não li muito, no seu blogue, mas gosto deste poema. Gosto da sua maneira de escrever.
    Beijo e continue assim,
    Vélia

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  2. Velinha,
    obrigada pelo elogio. Os prof. também precisam de reforço positivo.

    Jocas
    Ana Paula

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