Concluída que está a apresentação dos trinta e três poemas que constituem a futura Antologia Em Carne Viva, resta-me fazer uma espécie de balanço. São poemas que consubstanciam uma determinada época da minha vida e uma determinada paleta de sentimentos que a ela correspondem. São essencialmente poemas virados para um passado algo longínquo, mas que teimava em permanecer em ferida aberta. Esta foi a forma encontrada de sarar essa ferida; o único ungento que conheço que amainou o sofrimento. A partir de agora abre-se uma nova época. Outros sentimentos virão, outras feridas abertas, novos poemas vividos, novos ungentos em forma de escrita. Porque não sei viver de outra forma: sentir como se não houvesse amanhã e sofrer as consequências de querer estar viva....
Sem comentários:
Enviar um comentário