Programação do Teatro Aveirense e do GPA - junho e julho

Met'Água é um mini-festival que pretende funcionar entre a rua e o teatro. Ou seja, neste caso, entre a rua, as pracinhas e ruas aveirenses e os espaços teatrais convencionais. De 29 de junho a 14 de julho, o festival Met'Água integra vários eventos.
Os espetáculos na sala principal (magia, música, stand up) serão articulados com acontecimentos fora de portas. Para Aveiro, a água tem um sentido forte, pois o que não nos falta é água... nos canais. Ao mesmo tempo que Aveiro assiste às regatas, Met’Água propõe uma regata de humor, seguindo a epígrafe de que rir faz bem à saúde.
O programa destaca a magia de Mário Daniel com o espetáculo “Fora do Baralho”, a boa disposição do teatro que vem dos confins da Serra mais precisamente o Teatro de Montemuro, as aventuras e desventuras da Caravana de Penélope no seu Teatro Mais Pequeno do Mundo, o ritmo alucinante do Projecto Nação Vira Lata, o burlesco ensinado e apresentado pela InSin e ainda as participações do Grupo Poético de Aveiro, da Confraria Gastronómica e muito mais… a não perder!

Ver imagens e programação em :

http://www.cm-aveiro.pt/www/Templates/TONewDetail.aspx?id_object=38299&indexnew=2

http://www.glicinias.pt/images/eventos/metaguaweb.jpg

http://www.teatroaveirense.pt/espectaculos_crono.asp

http://poesiaaveiro.blogspot.pt/

O Grupo Poético de Aveiro vai participar no Festival Met´Agua que decorrerá de 29 de Junho a 13 de Julho no Teatro Aveirense.
No dia 2 de Julho pelas 22:00h vamos apresentar os "Satíricos & Eróticos" no Café - Teatro.
Por sua vez o espectáculo "Por Detrás da Máscara" será no dia 5 de Julho pelas 22:00h na Sala Estúdio do Teatro Aveirense.
As entradas são gratuitas.

Estão todos convidados.

 

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Lançamento do livro A Lua em Flor de Lurdes Breda, no Casino da Figueira da Foz 15 de junho 2012

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É preciso manter viva a memória

Direito à memória

É preciso não esquecer

O direito à indignação

Não calar a revolta

As injustiças que nos impõem

Protestar contra o marasmo

E a corrupção instituída

Os ladrões de colarinho branco

E a miséria que mora ao lado

Mas também dentro de nós

É preciso dar voz a quem nada tem

E rasgar protocolos de silêncio

Conveniências de que desmanda

E nada sabe dos que já não sonham

Desistindo da esperança e da aurora

Temos que reaprender a resistir

A desconstruir dogmas erróneos

E verdades impostas que à força de repetidas

Se tornam aceites, inquestionáveis e brancas

Sujas da venda de trinta dinheiros

É preciso contestar, protestar, desafiar

Hologramas que afirmam que nada podemos mudar

E desmontar cenários criados em gabinetes fechados

Por homens cinzentos de gravatas azuis

Saber que não perdemos a capacidade de acreditar

Que o futuro pode ser o que muitos

Braços e mentes quiserem criar

Que os tempos vindouros não têm que ser

Quadros sem cor nem vida de marionetas

Manipuladas por fantoches berrantes

É preciso manter viva a chama

Do prazer, da energia, da alegria

De estarmos aqui, de termos aqui chegado

Pelos nossos próprios pés, andarilhos de uma história

Feita muitas vezes com suor e lágrimas

Mas com vontade de vencer e lutar

E agarrar o destino com duas mãos cheias

Uma de trabalho e ambição

Outra de vontade e imaginação

Não temos que viver amordaçados

Amarrados a dívidas e obrigações

Corpos amorfos numa rotina inodora

Prisão feita de regras e ilusões

Mentiras forjadas por quem não sente

O desespero de não ter pão para a boca

E dignidade nos olhos descobertos

Por quem enfrenta o dia-a-dia

De cabeça erguida e tenta sorrir

Viver, procurar futuros e sonhar

É preciso ser ambicioso:

Não nos esquecermos de nós.

É  preciso ter memória!

Ana Paula Mabrouk

1 Junho 2012

(texto escrito para o 19º Encontro Poético Luso-Espanhol em Aveiro)

Encontro Luso-Poético Luso-Espanhol 2012 video

No sábado, no Encontro Poético Luso-Espanhol:
http://videos.sapo.pt/cCOvOn0g7yRwf55sBpwz

http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/cCOvOn0g7yRwf55sBpwz/mov/1" type="application/x-shockwave-flash" allowFullScreen="true" width="400" height="350">

Encontro Poético Luso-Espanhol 2012

O Grupo Poético de Aveiro promoveu nos dias 2 e 3 de Junho em Aveiro mais um Encontro Poético Luso- Espanhol no qual reuniu, sob o tema da Memória, poetas de Espanha e de Portugal, para comemorar substantivamente 19 anos de actividade ininterrupta neste domínio do intercâmbio poético e da divulgação da poesia.

De Portugal esteve presente Amadeu Baptista, um dos grandes poetas nacionais.

Os convidados espanhóis para este evento foram:
Bilal Traoré - Pontevedra
Francisco X. Fernández Naval - Corunha
Asun Estévez - Pontevedra
Do Grupo Literário e Artístico de Sarmiento de Valladolid:
José António Vale Alonso
Araceli Saguillo

O programa público foi:

Dia 2 de Junho, Sábado

15:00h – Apresentação e declamação pelos intervenientes – Feira do Livro de Aveiro
17:00 – Sessão Autógrafos – Pelos intervenientes – Feira do Livro de Aveiro
18:30h – Passeio poético de Barco Moliceiro

Dia 3 de Junho, Domingo

10:00h – Visita Exposição “ Ilustrando Poesia”

10:30h - Visita Museu de Aveiro
11:30h – Memória – Recital de poesia com o músico Pedro Lourenço - Auditório Museu de Aveiro
12:30 – Lançamento Livro “Encontros - Mar” - Auditório Museu de Aveiro


A organização é do Grupo Poético de Aveiro e conta como o apoio do Museu de Aveiro, Câmara Municipal de Aveiro e Biblioteca Municipal de Aveiro.

Quarteirão da primavera 2012

Convido-vos a irem até Montemor-o-Velho participar nos eventos dio Quarteirão da Primavera , do qual também constou o espetáculo Por detrás da Máscara, da responsabilidade do Grupo Poético de Aveiro, do qual também faço parte.

http://www.teatrodoscastelos.org/quarteirao/QP12.html

Procurando afirmar-se como um centro de produção artística a Cooperativa Teatro dos Castelos tem investido na criação de condições que permitam aos criadores desenvolverem projectos em diversas áreas artísticas. Assim, tendo escolhido como área preferencial o papel, vamos brevemente arrancar com uma oficina dedicada à produção artesanal do papel, que se vem juntar às oficinas de encadernação, de gravura e do barro/vidro, já existentes. Estes espaços equipados com diversos equipamentos e com apoio técnico ao seu funcionamento são a espinha dorsal do CENTRO DE ARTES DO PAPEL, projecto que queremos seja estruturante dentro da Cooperativa.
Para além da componente de estímulo à criação artística, continuamos a desenvolver um trabalho de divulgação mais centrado nas artes performativas e na vídeo-arte. Assim, alicerçado nas parcerias com a Associação ICZero (Festivais FONLAD e Line Up), Casa da Esquina, Razões Poéticas Artes, Museu Bernardo, Projecto Videolab, Associação Diogo de Azambuja, com o apoio da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e da empresa IT – Comércio Internacional, SA, vamos realizar mais um Festival Quarteirão Primavera em Montemor-o-Velho.