segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Prémio Literário Cidade de Almada

Caros amigos e leitores,

“Ensaio sobre o comprimento do silêncio” vence Prémio Literário Cidade de Almada 2013 


 O vencedor do Prémio Literário Cidade de Almada foi revelado numa cerimónia realizada no Fórum Municipal Romeu Correia, no dia 22 de Setembro às 21h30. A entrada foi livre.
Daniel da Silva Gonçalves recebeu esta quinta-feira, 19 de setembro, o Prémio Literário Cidade de Almada, no Fórum Municipal Romeu Correia – Auditório Fernando Lopes-Graça. Em 2013 foram apresentados a concurso 136 originais, tendo o júri destacado por unanimidade a obra de poesia “Ensaio sobre o comprimento do silêncio”.
O júri foi composto por um representante da Associação Portuguesa de Escritores, um representante da Associação Portuguesa de Críticos Literários e um representante da Câmara Municipal de Almada.
A cerimónia de entrega do galardão contou com o espetáculo “Cartas da Guerra – d’este viver aqui neste papel descripto”, baseado nas cartas que António Lobo Antunes escreveu à mulher enquanto esteve destacado na guerra colonial, em Angola. A conceção e interpretação couberam ao ator Alberto Quaresma.

O vencedor, de nacionalidade Suíça, recebeu um prémio pecuniário no valor de 5 mil euros. Daniel da Silva Gonçalves reside nos Açores, é professor do ensino básico e secundário e já publicou oito livros. Recebeu o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores/ Instituto Portuguêsdo Livro e das Bibliotecas, em 1997, o Prémio de Poesia Cesário Verde, em 2003, e o Prémio Nacionalde Poesia Manuel Alegre, em 2010, entre outras distinções.
Prémio Literário Cidade de Almada
Considerado uma referência nacional na área da literatura, este galardão foi instituído pela Câmara Municipal de Almada em 1989 com o objetivo de incentivar a criatividade literária e distinguir uma obra literária inédita de um autor português, nas modalidades de romance (ano par) e poesia (ano ímpar).
A autarquia promove anualmente este prémio, desde 1988, destinando-se a premiar uma obra inédita, de autor português, em língua portuguesa.

domingo, 29 de setembro de 2013

John Bella Bela

Caros amigos e leitores,


Outro dos escritores convidados no 3º Encontro com Escritores da Lusofonia é o John Bella Bela de Angola.
John Bella, nome literário de Jorge Marques Bela, nasceu em Luanda, Angola. É Bacharel em Sociologia, membro da União dos Escritores Angolanos, Secretário-Geral-Adjunto da Brigada Jovem de Literatura de Angola (BJLA), professor Pré-Universitário em Luanda e atualmente desempenha a função de Diretor de Comunicação e Imagem na Fundação Dr. António Agostinho Neto. Publicou, em 1995, o seu primeiro livro de poemas intitulado “Água da Vida”. Com esta obra, em 1996, foi eleito “Escritor do Ano” em Angola, tendo sido agraciado com o “Prémio Galax. Relançou este livro durante o 14º Festival Mundial da Juventude e Estudantes na cidade de Havana, Cuba. Em Fevereiro de 2001, lançou o seu segundo livro de poemas intitulado “Panelas Cozinharam Madrugadas”, no “Café Magestic”, na cidade do Porto, integrado na “2.ª Bienal de Jovens Criadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa – (CPLP) ”. Esta obra foi distinguida, no ano de 2002, com um “Diploma de Qualidade” na Festa do Estatuto, pelo contributo prestado à Juventude, Educação e Cultura. Em 2002 publicou o livro infantil “A Canção Mágica”. Em 2003, publicou o livro de poemas “Cântico Romântico (à Paz) ”, tendo sido homenageado, a propósito da apresentação desta obra em Caracas (Venezuela), por um grupo de escritores daquele país, durante as comemorações do 16.º Festival Mundial da Juventude e Estudantes, em 2005. Em 2006 publicou o livro “A Lenda do Gato e o Rato”. Em 2007, publicou o conto “A Esperteza dos Animais”. Igualmente, neste ano, vê publicado o livro “As Orelhas do Coelho Hélio”. Em 2008 “Nzamba – O Rei Sou Eu!”. Em 2010, lançou o livro infantil “Estes Dois são Cão e Gato.” Em 2011 publicou o romance “Os Primeiros Passos da Rainha Njinga” e no ano seguinte “O Regresso da Rainha Njinga” e “As Lágrimas do Rei-Sol”(Infantil).
https://www.facebook.com/events/1386337771596915/?fref=ts
 — comJohn Bella Bela.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Entrevista a Filinto Elísio na revista Livros & Leituras

Caros amigos e leitores,
deixo-vos aqui a entrevista dada por Filinto Elísio à revista Livros & Leituras.

Filinto Elísio Silva: " Importa incutir o hábito e o gosto pela leitura na tenra infância"


Livros & Leituras   –  Como é que a escrita entrou na sua vida e que papel ocupa?
Filinto ElísIo Silva – A minha vida nasceu com a escrita. O meu irmão António, que é também escritor, diz com razão que o meu pai, pelo dom de narrador, é um escritor sem livro. Depois, a minha mãe era professora primária, trazendo para mim, desde o início, o ludismo das letras. Uma espécie de Xerazade em forma de mãe. Ainda, na minha primeira infância, eu apresentava o teatrinho de crianças em que o meu papel era declamar  (…)  Irene preta/Irene boa/Irene sempre de bom humor/Imagino Irene entrando no céu (…),  de Manuel Bandeira e, mais tarde, aprendera a dizer  (…) Luísa sobe/sobe a calçada/sobe e não pode/que vai cansada (…),  de António Gedeão.
L&L – Escreve por inspiração ou objeto de um trabalho apurado e consciente? 
FES – Não sei se há uma fórmula sobre o fazer literário, mormente sobre o fazer poético. Paulo Leminski diz (…) Escrevo porque amanhece/ E as estrelas lá no céu/ Lembram letras no papel (…) E eu como me inscrevo nessa escrita? Antes de mais, mesmo em prosa, a poética invade todos os meus textos. Sou um pouco aquela premissa de Ferreira Gullar em como a poesia é movida por espanto, alguma coisa que você não controla. A primeira faísca poética é esfíngica, seguida de um torpor de voo, do jeito de ser livre, bem à Manoel de Barros, moda ave. Entretanto, passado esse surpreender com as coisas o texto poético entra em fase de aprimoramento, aprendiz que sou de “Alguns Toureiros”, de João Cabral e Melo Neto, já o ditame de não derramar palavras. A poesia veste-se, de sintaxe correcta, de colares semânticos e de perfumes metafóricos, a tal “roupa de ver Deus”.
L&L – No seu entender, há uma verdadeira comunidade de escritores lusófonos, unidos em torno da Língua Portuguesa, sem fronteiras de nacionalidade?
FES – Aceito que sejamos uma Pátria Lato Senso, aquela vaticinada por Fernando Pessoa, sob o mando diáfano da Língua Portuguesa, uma coisa plural e bem diversa, com pátrias estrito senso, com povos de outras línguas e linguajares em português e/ou nem isso, onde os escritores, em polifonias criativas fazem distúrbios no idioma, como se vê nos deliciosos discurso poéticos de Manoel de Barros, das narrativas de Guimarães Rosa e dos tropos imagéticos de Mia Couto. O multilinguismo, projectando identidades. Eduardo Lourenço dizia que «Quantas mais línguas falamos, mais pátrias temos». É um conceito de multiculturalidade profundamente actualizado do nosso mundo global. Aceitando esse pluriverso, somos, sim, uma comunidade. Instituída a igualdade, a liberdade e a fraternidade, esbatemos sim as fronteiras de nacionalidade. Assumidos o ethos de cada cultura e a ética individual de cada autor, podemos andar juntos como lusofonia.
L&L – De que forma pode a Literatura reforçar os laços no espaço da Lusofonia?
FES – Através de intercâmbios mais intensos. Os encontros de escritores são importantes. O diálogo dos escritores com o público, melhor dito com os públicos é imprescindível. Dentro desta língua, todos deveriam ter mais mobilidade, a começar pelos escritores.
L&L – Enquanto escritor(a), que dificuldades encontra, no que diz respeito à edição e divulgação do seu trabalho?
FES – Os escritores, quando se enveredam para a publicação, vivem a angústia editorial. Não é fácil pôr um livro cá fora, nem é fácil que o mercado livreiro o absorva. Será que o livro chega ao leitor? A que leitor chegará o livro? Em Cabo Verde, embora tenhamos atingido a taxa de alfabetização de 98,1%, a política do livro e da leitura é deficiente. Faltam editoras, livrarias, bibliotecas, círculos do livro, as feiras de livro, essas coisas. Enquanto escritor, ciente desta situação, tenho andado também por outros mercados, nomeadamente o português e o brasileiro, bem como no da diáspora cabo-verdiana. Mas as dificuldades são inerentes aos desafios, já que não há opção mais edificante do que ser escritor. O meu amigo e poeta Dimas Macedo diria que um escritor não é apenas um criador que se mantém alienado do processo social. Dele se espera que seja o Sal da Terra e que ajude a reflectir sobre o projecto da sociedade em que vive.
L&L – Que estratégias de incentivo à leitura gostaria de ver implementadas?
FES – As que consequentemente enquadrariam o livro no rol dos bens da primeira necessidade e a leitura como prioridade educativa. Incutir o hábito e o gosto pela leitura na tenra infância. Fomentar a literatura infantil e juvenil. O pensamento estruturado e o espírito crítico não se formam apartados do elemento livro. Gosto de repetir a frase do intelectual brasileiro José Castilho que diz ser a incapacidade de ler uma “doença terminal da cidadania”.
L&L – Acha que o uso das novas tecnologias desvaloriza os encontros com escritores e outras atividades presenciais, nomeadamente, o contacto com os leitores?
FES – Nada disso. Pode desconfigurar o Universo de Guttemberg e configurar novas texturas e formatos para o livro, mas sendo expressão do bíblico e iniciático Verbo, creio que o livro veio mesmo para ficar. Estamos em tempos de coexistência e de coabitação de várias soluções tecnológicas de leitura, sob a matriz da essencialidade do livro. O meu mais recente trabalho “Me_xendo no Baú. Vasculhando o U”, em parceria com o artista plástico luso-australiano Luís Geraldes, levanta a problemática das texturas do texto. A poética pode ser inscrita no livro, nas pinturas, em tatuagens corporais, em grafites dos murais, nas declamações em DVD, nas coreografias e a grafia dos poemas pode sofrer incisões de mudança potenciando a Poïesis  (na raiz inalterável do grego ποίησις).
L&L – Tem preferência pelo livro em suporte de papel ou crê que os suportes digitais são o futuro?
FES – Os dispositivos vão acrescentando novas formas de ler, como nos apresentam agora o livro digital. Esta solução introduz a facilidade de armazenamento de textos e transporte num único suporte de centenas de livros. Ainda que eu seja um bibliófilo à moda antiga e me encante ver o livro nas estantes, também aceite inovações como as propostas pela Kindle, da Amazon, e pelo Reader, da Sony. Em verdade, eu não sou contra digitalizar os meus livros, facilitando assim a sua migração para o número cada vez mais crescente de leitores electrónicos. Ademais, há o paradoxo ecológico, já que essas novas tecnologias de leitura potenciam uma diminuição no corte de árvores.
L&L – Para os leitores que estiverem a pensar em ler um livro seu, pela primeira vez, qual aconselha e porquê?
FES – Não sei. O “Do Lado de Cá da Rosa”, iniciático, muito intimista, tacteante ainda da minha liberdade e da minha subjectividade enquanto artífice do meu próprio projecto existencial, leva a minha inocência primeva. Pode, só por isso, ter interesse. Se for leitor jovem, leia “O Inferno do Riso”, o meu terceiro livro, que versa os quatro elementos primordiais em verso livre. Se for leitor, assim arrojado cultor da poesia, “Li Cores & Ad Vinhos”, meu cabalístico sétimo livro, em que ouso levar o soneto para a literatura moderna, experimentando reformatar a ideia de um certo barroquismo. Uma coisa tântrica, com ilustrações do artista plástico Mito, em tributo à era do aquário. Mas a minha vontade é convidar os leitores a ficarem atentos aos próximos trabalhos.
L&L – Que projetos literários tem para o futuro?
FES – Tenho um livro, já pronto, com um editor brasileiro, que é “Diversa Prosa de Quase Verso”. Tenho mais dois outros “Caliban Driblando Prospero em Amazónia” e “Conchas de Noé & Arcas Ostras”. Ando também a burilar um projecto maior, com o título geral “Desandares por Lisboa”. Desoficinar a poesia sempre por novos caminhos. E depois, provavelmente um romance que não sai do meu espírito de há algum tempo. Nele penso contar a dimensão afectiva das narrativas de um novo Cabo Verde.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Márcia Souto

Caros amigos e leitores,
continuo a divulgar os escritores do  3º Encontro com Escritores da Lusofonia

Também vinda de Cabo Verde,  Márcia Souto é outra das escritoras convidadas 

Márcia Souto nasceu a 1 de Fevereiro de 1973. Brasileira, residente em Cabo Verde, onde atua como editora e diretora dos Serviços de Documentação e Edições da Universidade de Cabo Verde. É mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas. Especialista em Língua Portuguesa, também pela PUC Minas, e licenciada em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi colunista do Jornal “A Nação”. “Fenestra” é o seu primeiro livro. 
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sábado, 21 de setembro de 2013

Filinto Silva

Caros amigos e leitores,


Outro dos convidados para o 3º Encontro com Escritores da Lusofonia é o escritor Filinto Silva de Cabo Verde. 
Filinto Elísio Silva é natural da cidade da Praia, Cabo Verde. É poeta, romancista e ensaísta. Tem oito livros publicados: “Do Lado de Cá da Rosa” (poesia), “Prato do Dia” (crónica), “O Inferno do Riso” (poesia), “Das Hespérides” (fotografia, poesia e crónica), “Das Frutas Serenadas” (poesia), “Li Cores & Ad Vinhos” (poesia), “Outros Sais da Beira-Mar” (romance) e “Me_xendo no Baú.Vasculhando o U” (poesia) – e mais três outros no prelo – “Diversa Prosa de Quase Verso” (miscelânea), “Conchas de Noé & Arcas Ostras” (cantos, contos e causos) e “Caliban Driblando Próspero em Amazónia”. Foi assessor do Ministro da Cultura de Cabo Verde e professor de matemática em Boston e Somerville, nos Estados Unidos da América. Atualmente, exerce a função de Conselheiro do Primeiro-Ministro de Cabo Verde. Também é Membro da Associação dos Escritores Cabo-verdianos, membro-correspondente da Academia Cearense de Letras, da Academia Imperatrizense de Letras e Membro-Fundador da Academia Cabo-verdiana de Letras.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Nuno Camarneiro

Nuno Camarneiro nasceu na Figueira da Foz em 1977. Licenciou-se em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, trabalhou no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) e doutorou-se em Ciência Aplicada ao Património Cultural pela Universidade de Florença. Atualmente desenvolve a sua investigação na Universidade de Aveiro e é docente no Departamento de Ciências da Educação e do Património da Universidade Portucalense. Em 2011 publicou o seu primeiro romance “No Meu Peito Não Cabem Pássaros”, saudado pela crítica, publicado também no Brasil e cuja tradução francesa está prevista para breve. Foi o primeiro autor escolhido pela Biblioteca Municipal de Oeiras, parceira portuguesa da iniciativa, para participar no Festival do Primeiro Romance de Chambéry, França. Publicou um texto na prestigiada Nouvelle Revue Française na rubrica Un mot d’ailleurs e tem diversos contos em revistas nacionais e estrangeiras. Foi vencedor do Prémio Leya em 2012 com o romance “Debaixo de Algum Céu”.
Entrevista com Nuno Camarneiro, um dos escritores presentes no 3º Encontro com Escritores da Lusofonia à Revista Literária Digital "Livros & Leituras. 
Livros & Leituras  – Como é que a escrita entrou na sua vida e que papel ocupa?
Nuno Camarneiro – A escrita esteve sempre presente, sobretudo enquanto leitor. Um dia quis experimentar o outro lado da página, e foi assim que comecei a escrever.
L&L – Escreve por inspiração ou objeto de um trabalho apurado e consciente? 
NC – As duas componentes estão presentes. Há muitos textos que surgem através de observações que faço ou ideias que vou ruminando, outros surgem de leituras e há outros ainda que vêm de onde eu não sei.
L&L – No seu entender, há uma verdadeira comunidade de escritores lusófonos, unidos em torno da Língua Portuguesa, sem fronteiras de nacionalidade?
NC – Não sei até que ponto ela existe mesmo ou é uma criação política algo artificial. Vamo-nos lendo e tendo conhecimento do que se faz, mas não estou certo de que um autor português privilegie outros autores lusófonos e vice-versa.
L&L – De que forma pode a Literatura reforçar os laços no espaço da Lusofonia?
NC – A língua portuguesa é provavelmente a melhor herança do império, a mais douradora, a mais benigna e a mais eficaz. A literatura (quando é boa) resiste aos traumas históricos de uma e outra parte.
L&L – Enquanto escritor(a), que dificuldades encontra, no que diz respeito à edição e divulgação do seu trabalho?
NC – Não tenho razões de queixa, o prémio Leya deu-me uma notoriedade precoce e ajudou muito a divulgar os meus livros. Ainda assim, a verdade é que a literatura portuguesa não tem um espaço mediático proporcional à sua importância e vigor.
L&L – Que estratégias de incentivo à leitura gostaria de ver implementadas?
NC – Gostaria que se encontrasse forma de baixar o preço dos livros e de dar melhores condições aos livreiros independentes.
L&L – Acha que o uso das novas tecnologias desvaloriza os encontros com escritores e outras atividades presenciais, nomeadamente, o contacto com os leitores?
NC – As novas tecnologias podem ser dispersivas, mas os verdadeiros leitores fazem uso delas para potenciar as suas leituras. Também a divulgação de encontros pode ser feita de forma muito eficiente nas redes sociais.
L&L – Tem preferência pelo livro em suporte de papel ou crê que os suportes digitais são o futuro?
NC – Eu continuo a preferir o papel, mas creio que os dois formatos vão coexistir em contextos diferentes.
L&L – Para os leitores que estiverem a pensar em ler um livro seu, pela primeira vez, qual aconselha e porquê?
NC – Aconselho o primeiro, o “No Meu Peito Não Cabem Pássaros”, simplesmente porque poderão entender melhor essa minha transição da leitura para a escrita.
L&L – Que projetos literários tem para o futuro?
NC – Estou a escrever um novo romance e a experimentar outros formatos que ainda não sei se serão publicados. 

domingo, 8 de setembro de 2013

3º Encontro da Lusofonia

Caros amigos e leitores

venho convidar-vos a ler/participar no evento abaixo descrito

3º Encontro com Escritores da Lusofonia em 5 e 6 de Outubro em Montemor-o-Velho

Nuno Camarneiro (Prémio Leya 2012) Escritor convidado 

Curadora, Dra Analisa Costa Reis 

Jornal de Oleiros, Parceiro do Evento

Estes Encontros têm como objetivo principal a promoção dos escritores intervenientes, mas também a intenção de lhes proporcionar o contacto com públicos e meios diferentes.

Entre outras oportunidades, nestes Encontros, os escritores têm a possibilidade de realizar sessões de autógrafos com as suas obras, pois haverá uma mini feira do livro e a totalidade das verbas obtidas com a venda dos seus trabalhos serão entregues aos autores. Devido à aceitação e forte aderência no evento anterior, que teve como convidado o escritor José Eduardo Agualusa, foi detectada a necessidade da realização de Encontros em diversas regiões do país. Assim, os escritores têm a possibilidade de interagir com diferentes públicos e, em simultâneo, permitir que conheçam as especificidades locais de cada região, de modo que, a nível cultural e literário, possam enriquecer-se ainda mais. Criando, também, uma maior possibilidade de interacção com profissionais relacionados com a literatura, com as artes e com o público em geral. Esta diversidade de audiência é obtida através de acordos que antecipadamente a AECODE estabelece com autarquias, juntas de freguesia, imprensa, escolas, empresas, clubes, associações e confrarias locais.

O 3º. ENCONTRO COM ESCRITORES DA LUSOFONIA realizar-se-á em Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra em Outubro, nos próximos dias 05 (Quinta do Taipal) e 06 (roteiro no concelho) e terá como convidados especiais de Portugal o escritor Nuno Camarneiro (Prémio Leya 2012), de Cabo Verde o escritor Filinto Elísio Silva e a cronista e editora Márcia Souto Ferreira e de Angola (sujeito a confirmação) o escritor Victor Hugo Mendes. Contará também com a presença do artista plástico João Paramés e as intervenções musicais do maestro Sílvio Rajado, do grupo de dança Afriklave e do músico João Conde.

Este evento será constituído por três partes diferentes que, embora autónomas, serão complementares umas das outras. Assim, a 1ª Parte será composta pelo welcome Drink, o Almoço-Convívio com várias intervenções, a apresentação dos autores inscritos, um lanche e terminará com uma sessão de autógrafos. A 2ª parte será constituída por um Jantar-Convívio ao qual se seguirá um Sarau Poético com declamação de poesia pelos escritores e público presentes. Finalmente, a 3ª parte, que terá lugar no dia 06, iniciar-se-á com um Roteiro Literário pelo concelho de Montemor-o-Velho, com o intuito de, através dos escritores montemorenses, ficar a conhecer o património arquitetónico, paisagístico, cultural.

* Contactos com a Organização: AECODE, Associação de Especialistas para a Cooperação e Desenvolvimento . email: escritores.aecode@gmail.com . Tel: 912 133 617 e 933 250 322

* saiba mais em breve, em www.jornaldeoleiros.com